segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Minha mente adormece
As minhas palpebras começam a pesar
Minhas palavras são lentas
Nem mesmo eu consegui escutar
Na sensação que me dava que nas minhas costas eu carregava todo peso da alma
Caminhando sozinho
Meus pensamentos se perdiam no ar
O beck está queimando, a fumaça sobe
Tenho a impressão de estar ouvindo vozes
Parado nessa estrada fico pensando
Pra onde esse caminho está me levando
O corpo flutua, a mente adormece
Levanto as mãos e faço uma prece
O beck chega ao fim, eu sento na calçada
Eu fui atrás de um paraíso e não
Não encontrei nada não

O verdinaze queimando, fumaça subindo
E eu viajando no caminho
Sentei na calçada, fiquei sorrindo sobre coisas sem sentidos
Quando me liguei (vai vendo)
A noite tinha chegado
E a loucura estava apenas (pode crê)
Apenas começando..
Pelo caminho eu via muita gente queimando
E lá do alto alguém consegue nos ver
Dessa vida escura consegue nos proteger.
Sem que a gente ao menos se quer consiga percebe
Nas escuras ruas se encontravam pessoas com sonhos diferentes
E no futuro se tornarão a mais desejada realidade
Mais outros infelizmente, nunca verão seu sonhos realizados
A vida é assim feita de sonhos
É isso que nos mantém vivos
Conscientes ou inconscientes
Mais sempre correndo atrás de algo mais..
A minha mente anestesiada
Não percebia o quanto eu gritava
Com a explosão da fogueteira que iluminava nossa vila flavia
As horas vão passando, o sono vai chegando
Meus olhos lentamente vão se fechando
Dou minha ultima tragada
Sento na calçada..
Fui atrás do paraíso
E não e não encontrei nada

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